quarta-feira, 13 de abril de 2016

Como se prevenir do golpe do falso emprego



Em tempos de desemprego em alta, uma atividade que ganha força é a recolocação profissional, exercido por agências e empresas de consultoria.

As terminologias usadas para as atividades exercidas na área da recolocação de empregos – headhunting, outplacement, job hunting – tornaram-se comuns em nosso dicionário.

Em linhas gerais, a prestação de serviço realizada por empresas deste segmento segue três hipóteses distintas: a) quando uma empresa, ao demitir um funcionário, busca no mercado uma consultoria para auxiliar o trabalhador a se recolocar, serviço conhecido como outplacement; b) quando uma empresa, ao abrir uma vaga em seu quadro funcional, utiliza-se dos serviços de consultoria para selecionar e recrutar executivos com o perfil pretendido, o chamado headhunting – em ambos os casos, quem custeia os serviços é a empresa, nunca o candidato; c) outra possibilidade é quando o próprio executivo ou profissional, interessado em obter uma vaga no mercado de trabalho, contrata os serviços de recolocação profissional ou job hunting. Neste caso, é o profissional quem contrata os serviços da consultoria, de acordo com sua necessidade e expectativa, remunerando pessoalmente aquela pelos serviços prestados.

Antes da contratação, é importante que o consumidor obtenha informações confiáveis sobre a empresa. Isso pode ser feito por meio de indicação de conhecidos que já tenham utilizado o serviço, também consultando o cadastro de empresas reclamadas no Procon de seu estado ou ainda em sites de relacionamento como o Linkedin (www.linkedin.com), pois muitos profissionais colocam em fóruns de discussão denúncias contra as empresas que não prestam o serviço de forma correta.

Ao assinar o contrato o consumidor deve estar ciente de todas as condições estipuladas e, para isso, o contrato deve ser claro, preciso e objetivo. É aconselhável que o interessado pesquise preços, pois a cobrança dos honorários no momento da recolocação pode chegar a cerca de 70% do valor do primeiro e até do segundo salário a ser recebido.

Nunca feche contrato logo na primeira reunião: Leve o contrato para casa para lê-lo com calma. Se a empresa não deixá-lo levar o documento para casa, desconfie. Da mesma forma, se a empresa disser que chegou a você via indicação de alguém, peça o nome dessa pessoa. Desconfie se houver recusa em fornecer os dados de quem recomendou seu nome. 

Fontes: G1, Exame, PROCON-SP


Não se iluda: não existe garantia de emprego!

E você, tem alguma experiência que queira compartilhar a respeito do tema?

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Desemprego: Dicas importantes para enfrentar este desafio!




Estar sem emprego é uma situação bastante delicada e, muitas vezes, desesperadora. Quanto mais você procura menos oportunidades aparecem e você começa a acreditar que nunca mais conseguirá um trabalho novamente. Mas entrar em pânico em nada irá ajudá-lo a superar esta fase difícil.
O primeiro passo que deve ser dado é se adequar à nova realidade financeira. Há algumas dicas importantes que podem minimizar os impactos do desemprego e garantir o reequilíbrio de seu orçamento familiar:

1.       Não dependa somente da rescisão
Em caso de demissão, é permitido retirar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), mais 40% de multa rescisória paga pela empresa e ainda há alguns meses de seguro-desemprego. Segundo Souza, o dinheiro pode segurar as pontas e resolver as dívidas mais urgentes, mas não é uma garantia de estabilidade por muito tempo.
O Fundo de Garantia normalmente é equivalente a um ano de trabalho. Se seu salário mensal era de R$ 5 mil e você trabalhou 10 anos, são R$ 50 mil de saldo. Somando mais 40% da multa, poderia chegar a R$ 70 mil, o que equivale a 15 meses de salário.
No entanto, receber a quantia na prática pode não ser a mesma coisa que na teoria. O recomendável é utilizar a quantia para liquidar as dívidas (financiamentos, empréstimos, etc.) e, fazendo isso, você se livra do acúmulo de juros, mas - por outro lado - já perde alguns meses de vantagem.
Segundo especialistas, o ideal é pensar no FGTS como um reforço na reserva que você conseguiu juntar, não como a única solução para os meses em que estiver desempregado.

 2.       Organize suas finanças e crie uma reserva de segurança
Tenha um planejamento financeiro para segurar as pontas por, no mínimo, mais 12 meses. Essa estratégia deveria ser praticada independente da situação do mercado. O máximo que pode acontecer quando essa instabilidade econômica tiver acabado ou caso apareça logo outro emprego é que haverá um dinheiro extra para emergências ou para algum investimento.
O segredo é encontrar um método de controle com o qual você se adapte melhor, seja por uma planilha mais elaborada ou um aplicativo para celular que o lembre de anotar os gastos.

3.       Corte gastos e barganhe
Muitos dos excessos que precisam ser cortados estão nos gastos fixos mensais. Sendo assim, dificilmente percebe-se que o gasto está sendo maior em determinados quesitos. A recomendação, neste caso, é priorizar as despesas essenciais (água, luz, planos de saúde) e eliminar aqueles considerados supérfluos, tais como: academia, cursos de idiomas, faxineira, refeições fora de casa, salão de beleza, TV a cabo, etc.
Sempre há ainda um reajuste que pode ser feito. Desde a troca de marcas de um determinado produto durante as compras no supermercado até o ato de pechinchar desconto em compras à vista – afinal, a crise também se abate sobre o vendedor! - e mesmo na renegociação da mensalidade escolar dos filhos, por exemplo.

4.       Não faça mais prestações
O momento de instabilidade não é propício para fazer prestações caras e de longo prazo, particularmente quem está no risco iminente do desemprego. Sendo assim, evite compras parceladas e, sobretudo, fuja da tentação do pagamento mínimo das faturas de cartão de crédito, nas quais incidem juros altíssimos sobre o saldo remanescente.

5.       Conte sua situação para os amigos e parentes
Por vergonha, algumas pessoas escondem o desemprego de familiares e amigos, mas isso não deve ser feito.
É o momento de abrir o jogo, porque o desempregado precisará de apoio emocional e da contribuição de todos os moradores da casa no corte de gastos. Os amigos também devem saber porque podem oferecer apoio moral e indicar vagas.
Além disto, muitas pessoas se unem para enfrentarem juntos esta situação. Um exemplo são os mutirões que efetuam compras coletivas por atacado (grandes quantidades), onde geralmente se obtém descontos significativos para todos.

Fontes: G1, Universia, Metro

quinta-feira, 31 de março de 2016

Empreendedorismo: Uma saída para crise!

A grave crise econômica que o Brasil vem atravessando nos últimos anos tem levado um contingente cada vez maior de pessoas que perderam seus empregos a se aventurar na abertura do próprio negócio. Mas muitos destes se deparam, de cara, numa questão-chave: “em qual ramo de atividade devo enveredar?”.

O caminho mais óbvio a ser seguido pelo potencial empreendedor seria dentro de sua experiência profissional. Mas previsibilidade não costuma combinar com o senso empreendedor, este impelido pela inovação e coragem de se aventurar além do senso-comum.

Por outro lado, se arriscar em uma área de negócio a qual não está familiarizado (a) apenas por mero gosto, curiosidade ou vontade pode significar o primeiro passo para o fracasso retumbante. Pior ainda é seguir a “onda do momento”, como a franquia de uma linha de produtos que já pode estar dando sinais de saturação. Assim, toda cautela é pouca antes de torrar o dinheiro de sua rescisão trabalhista ou daquelas economias ao longo dos anos.

O empreendedorismo é, antes de tudo, um conjunto de comportamentos e hábitos. Até pouco tempo, se imaginava que o empreendedor nascia empreendedor, mas hoje é sabido que as características de um empresário de sucesso podem ser adquiridas com capacitação adequada.

Parte desta capacitação vem da organização dos recursos do negócio. Todos eles: humanos, financeiros e materiais. Um exemplo: o empreendedor não pode confundir o dinheiro da empresa com o seu dinheiro pessoal. Segundo especialistas, esse é um erro comum. É preciso atentar, também, para a escolha do sócio, discutir as expectativas e o papel de cada um no empreendimento.

Sergio Diniz, consultor do Sebrae-SP, lista as principais características que um empreendedor deve ter, se preza pelo sucesso de seu negócio:

1. Iniciativa: a busca constante por oportunidades de negócios. Estar sempre atento ao que acontece no mercado em que vai atuar;

2. Perseverança: as dificuldades vão acontecer, até porque o empresário de micro e pequena empresa, muitas vezes, é solitário.

3. Coragem para correr riscos: arriscar-se faz parte do ato de empreender. Diniz ressalta que correr riscos é diferente de correr perigo. O empreendedor corre perigo quando está desinformado. Se tiver as informações, pode tomar decisões complexas com risco calculado;

4. Capacidade de planejamento: ter a visão de onde está, aonde quer chegar e o que é preciso fazer. Criar planos de ações e priorizá-las dentro do negócio. Monitorar, corrigir e rever. Isso pressupõe que se avalie as melhores alternativas para alcançar seus objetivos estabelecidos durante o planejamento;

5. Eficiência e qualidade: as pequenas empresas dispõem de menos recursos, então precisam garantir que eles sejam bem aproveitados. É preciso conquistar o cliente, o público alvo e direcionar os esforços;

6. Rede de contatos: é importante participar de eventos e feiras relacionados ao seu produto. Lembre-se também de que ambientes informais ajudam a formar bons contatos;

7. Liderança: O empreendedor deve ser o líder na sua empresa. Ele deve ser um bom ouvinte e deve saber estimular permanentemente a equipe, motivá-la e deixá-la comprometida.

Uma ótima iniciativa para quem pretende a montar seu próprio negócio é a figura do microempreendedor individual (MEI). Para tanto, o interessado deve ter faturamento inferior a 60 mil reais por ano e não ser sócio ou titula de outra empresa.

A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.

Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas um valor fixo mensal, conforme categoria – comércio, indústria ou prestação de serviços, que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.  

Maiores detalhes, vide portal do SEBRAE:
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual.

Fontes: Revista PEGN, SEBRAE.

terça-feira, 29 de março de 2016

13 profissões que estarão em alta em 2016, mesmo com a crise, segundo especialistas:



1) Gerente/ coordenador de infraestrutura
Perfil:
Profissional com formação em sistemas ou ciências da informação. É responsável pela gestão de infraestrutura de TI – telecomunicações, suporte e data center.
Por que estará em alta: Infraestrutura de TI afeta diretamente a eficiência operacional da empresa, além de trazer reduções de custos. Eficiência e custos são os dois dos principais objetivos das companhias.

2) Gerente/ coordenador de plataformas mobile e web
Perfil:
Para web é necessário ter conhecimento no desenvolvimento em Java, Groovy, DevOps. Para mobile, conhecimentos IOS e Android. Lidera equipe de desenvolvedores de aplicativos, ferramentas web, visa aproximar o usuário da marca/empresa.
Por que estará em alta: Existe uma tendência na maioria dos setores da economia (incluindo financeiro, varejo, bens consumo, entre outros) da migração do ponto de venda e do relacionamento com clientes para plataformas on-line e de e-commerce.

3) Gerente tributário
Perfil:
Formação em contábeis ou direito com especializações em direito tributário e bom domínio de inglês. Tem o papel de garantir que a empresa esteja em dia com as obrigações fiscais. Busca reduzir a carga tributária e aumentar a eficiência do negócio.
Por que estará em alta: Com a possibilidade de aumento de impostos, somado as frequentes alterações na legislação brasileira e novos projetos em fase de implementação (ex: e-Social), a área deve continuar no radar das empresas.

4) Controller
Perfil:
Formação em ciências contábeis, administração ou economia. Acompanha a operação da empresa sob o ponto de vista financeiro, cria relatórios e indicadores, além de liderar os relatórios dos números para a matriz e/ou acionistas.
Por que estará em alta: O cenário incerto da economia demandará maior precisão de informações e fará com que as matrizes (ou acionistas) fiquem mais próximas às operações em no país.

5) Gerente de tesouraria com foco em operações estruturadas
Perfil:
Formação em ciências contábeis, administração, economia ou engenharia, com MBA em finanças corporativas ou investments. Responsável pela gestão e controle da estrutura de capital das empresas. Possui ampla bagagem de relacionamento bancário de médio/longo prazo, e de projeção e controle do fluxo de caixa das organizações.
Por que estará em alta: É um profissional que poderá baratear o “custo de captação”, melhorar o nível de relacionamento bancário, trazer operações mais engenhosas. Com o novo cenário de câmbio poderá proteger a organização de exposições indevidas, além de poder facilitar ou melhorar negócios em âmbito internacional.

6) Head do departamento jurídico
Perfil:
Profissional generalista, com foco em consultivo. Perfil de liderança para exercer boa gestão de sua equipe. É o responsável por toda e qualquer demanda jurídica da empresa. Atua tanto no consultivo como na gestão do contencioso, em todas as frentes. Será responsável também pelo orçamento da área e gestão de equipe.
Por que estará em alta: No cenário atual, as empresas têm cortado os custos e pessoal. Com isso, profissionais em cargos executivos com alto custo, além de profissionais muito especializados, tem sido substituídos, dando espaço para profissionais com menos experiência, com menor custo, e mais generalistas, concentrando todas as demandas em um único profissional.

7) Gerente de contencioso de volume
Perfil:
Profissional deve ter perfil híbrido para conciliar técnica com habilidade administrativo-financeira para gerir um grande volume de processos. Faz a gestão da contingência processual, analisando e administrando os riscos de cada carteira, traça estratégias para melhor rentabilidade e também faz gestão de equipes.
Por que estará em alta: Com a atual conjuntura político-econômica, o volume de processos aumentou. O foco está na área cível, ações de recuperação de créditos e indenizatórias; também a área trabalhista será bastante demanda, em vista do alto volume de demissões/rescisões que ocorreram neste último ano.

8) Advogado sênior/ gerente na área de M&A (mergers e aquisitions, em português: fusões e aquisições)
Perfil:
Habilidade técnica e experiência em execução de fusões. É responsável pela elaboração desde atos societários, que compõem as operações de M&A.
Por que estará em alta: A tendência é de que investidores estrangeiros façam aquisições de empresas nacionais que estão desvalorizadas. Assim, a expectativa do profissional desta área deve ser positiva tendo em vista o alto volume de M&A esperado.

9) Gerente de inteligência de mercado
Perfil:
Profissional analítico, com grande capacidade de raciocínio lógico, atualizado em relação a tendências, inovações e práticas do mercado. Gerencia as atividades de inteligência de mercado, envolvendo análise de dados sobre concorrência, consumidores, tendências e cenários, para definir políticas e processos.
Por que estará em alta: As empresas têm uma demanda cada vez maior por profissionais sêniores para valorizar a área de business inteligence, avaliando as mudanças dos hábitos dos consumidores e os impactos financeiros. Áreas como inteligência de mercado e customer insight devem crescer em 2016.


10)  Gerente de marketing digital
Perfil:
Profissionais com conhecimento em usabilidade e experiência do usuário e compra de mídia online. Realiza a gestão da estratégia digital, atua com prospecção de leads e vendas, faz análise de mercados e tendências além do suporte consultivo gerencial, identifica as novas oportunidades de produtos, serviços, informações e soluções através do digital.
Por que estará em alta: O digital ganhou bastante espaço no mercado, o profissional de marketing com conhecimento em online se destaca por conhecer os processos e ferramentas para esse tipo de público.

11) Gerente de logística
Perfil:
Formação em engenharia de produção com especialização em logística. O profissional controla, organiza e garante a integridade do estoque, faz a gestão de toda a equipe operacional, contrata serviço de manutenção e operação.
Por que estará em alta: Em momento de reestruturações nas empresas, a área de logística ganha destaque por ter um grande custo concentrado nela. Ter o profissional correto liderando esse departamento, traz para empresas redução de custos e garantia de qualidade em todos os elos da cadeia logística.

12) Desenvolvedor de aplicativos para smartphones
Perfil: Profissional apaixonado por tecnologia, com cursos na área e conhecedor da linguagem de programação em diversas plataformas. Ele é responsável por traduzir uma ideia em um aplicativo amigável e convidativo para o público em geral.
Por que estará em alta: O mercado tem buscado alternativas diante da crise e muitas soluções criativas vêm de startups e aplicativos que visam diminuir custos, encurtar distâncias, compartilhar produtos e conhecimentos. As empresas que já perceberam isso vão necessitar desses profissionais para operacionalizarem suas estratégias.

13) Analista/ gerente de crédito e risco
Perfil: Profissional responsável por analisar a saúde financeira de uma empresa a fim de conceder um crédito direto para financiamento de algum investimento ou ainda para entender se essa possível empresa cliente será uma boa pagadora. Formação em administração, economia, contabilidade ou direito com facilidade para lidar com números e contratos.
Por que estará em alta: A maioria das empresas enfrenta dificuldades financeira e necessitam de crédito para sair dessa situação. Por outro lado, ninguém quer ter risco desnecessário e é exatamente esse profissional que pode contribuir com análises mais aprofundadas e evitar que uma empresa conceda crédito a quem não tem condições de arcar com as dívidas.

(Fonte: G1)

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Este espaço é dedicado a troca de experiências e informações - anúncio de vagas, disponibilidade de curriculum, dicas para redução de despesas domésticas, empreendedorismo, etc. - como forma de contornarmos os efeitos da atual crise econômica no Brasil, sobretudo a onda de desemprego e a alta da inflação!